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Tome uma posição na vida: De um lado, A HISTÓRIA com as PROFECIAS BÍBLICAS, apontam para a 2ª VINDA DE CRISTO. Do outro, pessoas sem rumo e cheias de incertezas quanto ao futuro da humanidade, duvidam de tudo. De que lado você está? Jesus está voltando, ACORDE, amigo.

domingo, 20 de setembro de 2009

PROFECIA( As 7 TROMBETAS do Apocalipse)

AS SETE TROMBETAS

INTRODUÇÃO

“Então, vi os sete anjos que se acham em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas” (Apoc 8:2)

Na Bíblia as trombetas eram usadas para convocações religiosas, convocações para a guerra, anúncios e outros avisos:

Números 10:2 “Faze duas trombetas de prata; de obra batida as farás; servir-te-ão para convocares a congregação e para a partida dos arraiais”

Números 10:3 “Quando tocarem, toda a congregação se ajuntará a ti à porta da tenda da congregação”

Josué 6:16 “E sucedeu que, na sétima vez, quando os sacerdotes tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos entregou a cidade!”

1 Coríntios 15:52 “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”

Existe uma grande semelhança entre o conjunto das 7(SETE) TROMBETAS e o conjunto das 7(SETE) PRAGAS(Apocalipse16). Ambos os conjuntos, basicamente tratam de uma mesma essência, ou seja, juízos de Deus sobre pessoas inimigas dEle e/ou de Seu povo. Evidentemente as 7 pragas são juízos mais severos e extensos que as 7 trombetas.

AS 3(três) DIFERENÇAS ENTRE AS 7 TROMBETAS E AS 7 PRAGAS

1º ASPECTO: GEOGRÁFICO

(7 Pragas) São de uma extensão muito mais abrangente, não limitadas a lugares.

(7 Trombetas) Por diversas vezes lemos sobre as primeiras trombetas atingindo a terça parte de alguma coisa (1/3 do mar, 1/3 da terra, 1/3 das árvores, etc.). Na época em que João recebeu as revelações do Apocalipse, o mundo ainda não estava dividido em 5(cinco) continentes como conhecemos. Em seus dias, o mundo conhecido estava dividido em 3(três) grandes partes, pois, tanto a Oceania como a América, ainda não tinham sido descobertas. O interessante é que o império romano havia sido dividido nessas três partes que veremos a seguir:

1 - EUROPA – tendo Roma como sua sede (ROMA OCIDENTAL)
2 – ÁSIA – tendo Constantinopla como sua sede (ROMA ORIENTAL)
3 – ÁFRICA – tendo Cartago como principal cidade.

Cada uma das três divisões do Império Romano, condiz com a “TERÇA PARTE” das coisas atingidas pelas trombetas, no “mundo” conhecido.

Perceba como ficou essa divisão entre os 3(três) filhos do Imperador Constantino:

(1/3) Constantino II ficou com uma parte da Europa (Roma Ocidental)
(1/3) Constâncio ficou com a Ásia (Roma Oriental)
(1/3) Constante ficou com a Itália e a África.


As 4(quatro) primeiras trombetas atingem ROMA OCIDENTAL (um terço do mundo)
As 2(duas) trombetas seguintes atingem ROMA ORIENTAL e a ÁFRICA (os dois terços seguintes do mundo)
A última trombeta marca a queda de Roma em seu sentido mais amplo representando a queda de todos os reinos do mundo.

2º ASPECTO: CRONOLÓGICO

(7 Pragas) Caem por um tempo mais curto (Apoc. 18:4,8)
(7 Trombetas) Caem por um tempo mais longo.

3º ASPECTO: HISTÓRICO

(7 Pragas) Cobrem o período após o fechamento da porta da graça.
(7 Trombetas) Cobrem todo o período da dispensação cristã.

ATENÇÃO: Tanto a sétima praga quanto a sétima trombeta, caem simultaneamente por ocasião da vinda de Cristo.

Resumidamente falando, as 7 trombetas são juízos de Deus ou guerras permitidas por Ele, que cairiam sobre os opressores da igreja de Deus em todos os tempos. Salientando que, profeticamente falando, o inimigo(sem mencionar Satanás, é lógico) que mais prejudicou e ainda prejudica a igreja de Deus é, sem dúvida nenhuma, Roma, que foi e está sendo atingida pelo desagrado divino, em suas três fases básicas:

ROMA PAGÃ, ROMA CRISTÃ e por último ROMA PAPAL.

Lembramos que está havendo um processo de queda de conseqüências eternas para Roma, na seguinte ordem:
As 4 primeiras trombetas fala da queda de ROMA PAGÃ ocidental
As 2 trombetas seguintes fala da queda de ROMA CRISTÃ oriental
A 7ª trombeta aborda a queda de ROMA PAPAL, bem como de todos os inimigos de Deus e de Sua igreja.
Agora que já fizemos uma breve introdução sobre as 7 (sete) trombetas, vamos analisar cada uma separadamente.

1ª TROMBETA (Alarico e os Visigodos)

(Apocalipse 8:7) “O primeiro anjo tocou a trombeta, e houve saraiva e fogo de mistura com sangue, e foram atirados à terra. Foi, então, queimada a terça parte da terra, e das árvores, e também toda erva verde”

Saraiva e fogo, simbolizam destruição (Isaias 28:2) “Eis que o Senhor tem certo homem valente e poderoso; este, como uma queda de saraiva, como uma tormenta de destruição e como uma tempestade de impetuosas águas que transbordam, com poder as derribará por terra”

(Isaias 30:30) “O SENHOR fará ouvir a sua voz majestosa e fará ver o golpe do seu braço, que desce com indignação de ira, no meio de chamas devoradoras, de chuvas torrenciais, de tempestades e de pedra de saraiva”

“O primeiro triste e pesado flagelo que caiu sobre o império romano do Ocidente na sua descida para a ruína, foi a guerra com os godos (visigodos) sob o comando de Alarico, que abriu o caminho para incursões ulteriores. O imperador romano Teodósio morria em janeiro de 395, e antes do fim do inverno já os godos sob Alarico estavam em pé de guerra contra o império.
A primeira invasão sob Alarico assolou a Trácia, a Macedônia a Ática e o Peloponeso, mas não atingiu a cidade de Roma. Na sua segunda invasão, porém, o general godo atravessou os Alpes e os apeninos e apareceu diante dos muros da “cidade eterna”, que em breve caiu como presa da fúria dos bárbaros.
Saraiva e fogo misturado com sangue foram lançados na terra. Os terríveis efeitos da invasão gótica são representados como ‘saraiva’, devido ao fato de os invasores serem originários do Norte; ‘fogo’, por terem sido destruídos pelo fogo tanto as cidades como os campos; e ‘sangue’, devido à terrível mortandade dos cidadãos do império pelos ousados e intrépidos guerreiros.” – Uriah Smith, As Profecias do Apocalipse, pág. 126. (Ver Gibbon, History of the Decline and Fall of the Roman Empire – A História do Declínio e Queda do Império Romano, Vol. 3, caps. 30-33.)

Segundo o dicionário de História Universal, pág. 155, Alarico invadiu a Itália no mês de agosto de 410, entrou em Roma e saqueou-a.


2ª TROMBETA (Genserico e os Vândalos)

(Apocalipse 8:8 e 9) “O segundo anjo tocou a trombeta, e uma como que grande montanha ardendo em chamas foi atirada ao mar, cuja terça parte se tornou em sangue, e morreu a terça parte da criação que tinha vida, existente no mar, e foi destruída a terça parte das embarcações”

MONTANHA é símbolo de um povo, uma nação ou um poder (Isaias 13: 4) “Já se ouve sobre os montes o rumor como o de muito povo, o clamor de reinos e de nações já congregados. O SENHOR dos Exércitos passa revista às tropas de guerra”

(Jeremias 51:24,25) “Pagarei, ante os vossos próprios olhos, à Babilônia e a todos os moradores da Caldéia toda a maldade que fizeram em Sião, diz o SENHOR. Eis que sou contra ti, ó monte que destróis, diz o SENHOR, que destróis toda a terra; estenderei a mão contra ti, e te revolverei das rochas, e farei de ti um monte em chamas.”

FOGO é símbolo de poder de julgar e de destruir (Isaias 10:16-18) “Pelo que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, enviará a tísica contra os seus homens, todos gordos, e debaixo da sua glória acenderá uma queima, como a queima de fogo. Porque a Luz de Israel virá a ser como fogo, e o seu Santo, como labareda, que abrase e consuma os espinheiros e os abrolhos da Assíria, num só dia. Também consumirá a glória da sua floresta e do seu campo fértil, desde a alma até ao corpo; e será como quando um doente se definha.”

MAR é símbolo de nações, povos, multidões (Apocalipse 17:15) “Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.”

SANGUE é um símbolo de guerras (Ezequiel 22:6) “Eis que os príncipes de Israel, cada um segundo o seu poder, nada mais intentam, senão derramar sangue.”

(I Reis 2:5) “Também tu sabes o que me fez Joabe, filho de Zeruia, e o que fez aos dois comandantes do exército de Israel, a Abner, filho de Ner, e a Amasa, filho de Jéter, os quais matou, e, em tempo de paz, vingou o sangue derramado em guerra, manchando com ele o cinto que trazia nos lombos e as sandálias nos pés.”

CRIATURAS NO MAR é símbolo de pessoas, povos (Habacuque 1:14) “Por que fazes os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe?”

Essa segunda trombeta aponta para o segundo juízo que Roma recebeu, contudo, pela característica, podemos perceber que tratava-se de uma grande batalha naval, onde haveria um grande incêndio.
O personagem principal nessa batalha foi um vândalo chamado GENSERICO, a partir de 428. A esquadra romana enviada para perto de Cartago com a finalidade de derrotar Genserico, estava muito confiante, pois, constava de 1.113 navios e a quantidade de marinheiros e soldados era superior a 100.000 homens, muito maior que as tropas do vândalo Genserico.
Genserico, durante uma noite, após esperar o vento favorável, manda rebocar grandes barcos cheios de combustível para próximo dos navios inimigos e essas gigantescas tochas marinhas, auxiliadas pela disposição dos navios inimigos, próximos um do outro e o soprar dos ventos, causaram um incêndio nos mares de proporções astronômicas jamais vista, destruindo a metade dos navios inimigos, cerca de 500 navios.
A “grande montanha ardendo em chamas” que a profecia descrevia como tendo sido atirada ao mar, tem o seu cumprimento de forma cabal. (Ver o livro de Gibbon já citado).

3ª TROMBETA (Átila e os Hunos)

(Apocalipse 8:10 e 11) “O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas uma grande estrela, ardendo como tocha. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos dos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas.”

Na primeira trombeta vemos Alarico com os visigodos assolando o ocidente romano, e destruindo a eficácia de seu exército de terra.
Na segunda trombeta vemos Genserico com os vândalos destruindo o poder marítimo do império romano.
Agora, na terceira trombeta, uma nova catástrofe se abate sobre o ocidente romano. O palco dessa tragédia, seria, segundo a profecia, um local na época do império em que houvesse abundância de rios e águas, onde os efeitos seriam como se essas águas ficassem amargas, contribuindo para que os povos adjacentes morressem.
O personagem principal seria um líder representado como se fosse uma grande estrela caindo do céu, ardendo como uma tocha. Podemos dizer uma espécie de “meteoro resplandecente” ou “estrela cadente” que iria surgir de forma repentina, causaria um tremendo estrago e iria desaparecer tão repentino como surgiu.
O único personagem que reúne tais características e que investiu contra o império romano foi o huno ÁTILA, que a si mesmo se intitulava “O FLAGELO DE DEUS”. Observe essa descrição tirada do livro de Uriah Smith, onde há um trecho de Barnes descrevendo Átila: “Na maneira da sua aparência, assemelhava-se muito a um brilhante meteoro fulgurando no céu. Veio do oriente com os seus hunos, e, como veremos arremessou-se subitamente sobre o império, com a rapidez de fulgurante meteoro. Considerava-se também como consagrado a Marte, o deus da guerra, e costumava fardar-se de um modo particularmente brilhante, de sorte que o seu aspecto, da linguagem dos seus aduladores, deslumbrava os que olhavam para ele”.
Podemos perceber, além da descrição dada, que o local onde Átila mais concentrou seus ataques, condiz com a profecia bíblica, ou seja, a parte do império romano onde abundava rios e correntes de água, em especial onde os rios tinham sua origem. Veja o que diz Uriah Smith: “As principais operações de Átila realizaram-se nas regiões dos Alpes, e nas partes do império donde correm os rios para a Itália.” Numa linguagem geral, Gibbon descreve a invasão de Átila nos seguintes termos: “Toda a Europa desde o Ponto Euxino até ao Adriático, numa extensão de mais de quinhentas milhas, foi logo invadida, ocupada e assolada, pelas miríades de bárbaros que Átila levou para o campo.”
Átila se vangloriava por suas conquistas e dizia que “a erva não crescia mais onde seu cavalo tinha posto as patas”.
Sobre o nome ABSINTO, A. S. Mello escreveu: “O absinto é uma planta muito amarga e que exala um forte cheiro aromático penetrante, conservando esses agudos característicos mesmo depois de seca ou em sua essência verde escura. O emblema o absinto torna patente que a ‘grande estrela’, ao arrojar-se sobre a região prognosticada, acarretaria acontecimentos amargos em que muitos homens morreriam naquele território dos rios e fontes alpinas das águas.”
Átila e os hunos, desapareceram do cenário histórico tão rápido quanto suas conquistas. Qual “estrela cadente”, esse bárbaro deixou de brilhar em pouco tempo de sua existência.

4ª TROMBETA (Odoacro e os Hérulos)

(Apocalipse 8:12) “O quarto anjo tocou a trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para que a terça parte deles escurecesse e, na sua terça parte, não brilhasse, tanto o dia como também a noite.”

Para entendermos o que em Roma está simbolizado como sol, lua e estrelas, vamos relembrar um fato ocorrido lá no antigo testamento em que foi mencionado esses mesmos astros: sol, lua e estrelas, num dos sonhos de José.
(Gênesis 37:9) “Teve ainda outro sonho e o referiu a seus irmãos, dizendo: sonhei também que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante mim.”

Veja como seu pai, Jacó, o entendeu:

(Gênesis 37:10) “Contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o o pai e lhe disse: Que sonho é esse que tiveste? Acaso, viremos, eu e tua mãe e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?”
Perceba que no sonho de José, o sol estava sendo representado por seu pai, a lua representava sua mãe e as onze estrelas, seus onze irmãos.
Da mesma forma que na família do patriarca Jacó havia um “sol”(Jacó) que comandava em primeiro plano a família, uma “lua”(Raquel) que era a segunda no comando e “onze estrelas”(irmãos de José) que brilhavam na condução dessa família, assim também, havia na condução do Império Romano.
Para conduzir o império, havia um “sol” que era o imperador, uma “lua” que era, hierarquicamente falando, inferior, o consulado e as “estrelas” eram o senado que ficava abaixo do consulado no comando do império.
Para se ter uma idéia da grandeza de Roma na época dos imperadores, veja essa citação de Jerônimo, após o ataque dos visigodos sob o comando de Alarico em 410: “ Quando a brilhante luz de todo o mundo foi apagada, ou, antes, quando o império romano foi decapitado, e, para falar mais corretamente, o mundo todo pereceu numa cidade, eu fiquei mudo e humilhei-me a mim mesmo”. Jerônimo ainda disse o seguinte: “Clarissimum Terrarum Lumem extinctum est” (significa: o glorioso sol do mundo extinguiu-se).
O personagem principal na época dessa trombeta foi Odoacro, o hérulo. O último imperador de Roma ocidental, Rômulo Augusto, decide abdicar de seu trono, por sentir que não havia mais nada a fazer diante da situação. Sob a espada de Odoacro, no ano de 476, o cruel império romano, que era tido como o “império de ferro” deixa de brilhar e segundo A. S. Mello “Estava dado o misericordioso golpe no cadáver que durante anos agonizava. Roma perdeu a glória que desfrutou por mais de doze séculos, de 753 a.C. a 476 d.C., de ser a metrópole do mundo.”

5ª TROMBETA - Maomé, os árabes e os otomanos(turcos)

(Apocalipse 9:1-12)

1 O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caíra sobre a terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.
2 E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como fumaça de uma grande fornalha; e com a fumaça do poço escureceram-se o sol e o ar.
3 Da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões da terra.
4 Foi-lhes dito que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm na fronte o selo de Deus.
5 Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.
6 Naqueles dias os homens buscarão a morte, e de modo algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles.
7 A aparência dos gafanhotos era semelhante à de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia como que umas coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de homens.
8 Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como os de leões.
9 Tinham couraças como couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate.
10 Tinham caudas com ferrões, semelhantes às caudas dos escorpiões; e nas suas caudas estava o seu poder para fazer dano aos homens por cinco meses.
11 Tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom e em grego Apoliom.
12 Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais.

(A Verdade Sobre as Profecias do Apocalipse – 217)

No capítulo anterior, acompanhamos a queda de Roma Ocidental pelos acontecimentos ligados às quatro primeiras trombetas. Agora, no nono, apreciaremos a queda de Roma Oriental ou do que ainda restava daquela dominação. Há muitas informações históricas neste contexto e é preciso seguir a linha do tempo para compreender as revelações que virão nos próximos capítulos. Vamos entender que as profecias da quinta e sexta trombetas são comprovadamente cumpridas pelos árabes e turcos. Três principais fatores comprovam, sem contestação, que esses povos cumpriram, sem saber, os juízos de Deus descritos nas duas trombetas.

São eles:

1) Os símbolos nelas contidos que somente a esses povos podem ser aplicados;

2) o testemunho histórico que não deixa quaisquer dúvidas de que o islamismo, através dessas duas nações, cumpriu precisamente a profecia;

3) a apresentação profético-matemática referente ao tempo de supremacia desses dois poderes maometanos.

Os árabes enfraqueceriam o Império Romano, causando dano a todos quantos recusassem reconhecer o profeta da Arábia e seus ensinos. Os turcos, porém, atormentariam e matariam “a terça parte dos homens” numa investida de conquista do poder dos bizantinos infiéis ao Islã. Mas a parte mais gloriosa desta profecia reside no fato de que, ao tempo dos terríveis sucessos dessas duas trombetas, haveria um povo com o “sinal de Deus” “nas suas testas”, pelo que, segundo a revelação, seria protegido pela Providência.

Apocalipse 9:1: “O quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra. Foi-lhe dada a chave do poço do abismo.”

Na seqüência das sete trombetas encontramos duas estrelas que caem. A primeira, Átila, como vimos no toque da terceira trombeta, caiu sobre a região dos rios e fontes do Império do Ocidente. Mas esta outra estrela, que nos é apresentada na quinta trombeta, caiu na “terra”, o que indica que as conseqüências de sua queda teriam extensão mundial.

A quinta e a sexta trombetas apontam para o poder maometano. Por isso, indubitavelmente essa estrela representa o fundador do maometismo: Maomé.

Esse líder nasceu no ano 570. Casou-se 15 vezes e teve 11 concubinas. O fundador do islamismo afirmava ter recebido a visita do anjo Gabriel para lhe comunicar a elevada missão para a qual fora escolhido como profeta. Maomé tornou-se chefe político e espiritual da Arábia. O “poço do abismo” é a descrição do Deserto da Arábia, um lugar de morte. Maomé recebera de seus concidadãos a “chave” da autoridade para exercer o seu poder num caos, ou num ambiente caótico que era a Arábia dos seus dias. O estado em que se encontrava o seu país, ao impor-se como profeta, era realmente lamentável. Não havia governo central. Numerosas tribos com governos próprios, independentes, formavam a nação. A Arábia, com sua corrupção religiosa oriunda de vários cultos, principalmente a idolatria, era, sem dúvida alguma, “o poço do abismo”, cuja “chave” e autoridade foram entregues a Maomé nos dias em que ele se ergueu ali como pretenso profeta de Allah.Apocalipse 9:2: “E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceram-se o sol e o ar.” Maomé se tornou ditador político e religioso, seguido e adorado por um país inteiro, levando seus súditos ao fanatismo a ponto de matar ou morrer. Esse “fumo” mortífero é a religião maometana que emanou da Arábia. Um “fumo” que escureceu o “sol” da justiça de Cristo e o “ar” do evangelho, pois o ar é um elemento vital para manutenção da vida. Principais ensinos do Corão:

(A Verdade Sobre as Profecias do Apocalipse, 222)
Nega a divindade do Filho de Deus e coloca Maomé acima dEle.

Nega a morte expiatória de Cristo e a obra regeneradora do Espírito Santo.

Não encara o pecado como tal e a necessidade de perdão como indispensável.

Nega, enfim, todo o plano da salvação como revelado no evangelho de Cristo.

Além de ser constituído de preceitos religiosos que contrariam as Sagradas Escrituras, o Corão contém “evocações e promessas do mais requintado sensualismo” “e da poligamia”. Na verdade, a Arábia foi o “poço” que Maomé abriu e de onde emanou sobre o mundo cristão o “fumo” de uma doutrina imoral, inventada, como se fora uma revelação destinada a substituir todos os credos, inclusive o cristianismo.

Maomé morreu em 8 de Junho de 632, aos 63 anos de idade. Quando morreu, quase todos na Arábia eram seguidores de sua religião. Visitar o sepulcro de Maomé é um dos deveres capitais do islamismo. Através dos séculos, seus seguidores o reverenciam e o adoram no seu túmulo como se fosse em realidade profeta de Allah.

Apocalipse 9:3
“E da fumaça saíram gafanhotos sobre a terra, e foi-lhes dado poder, como o que têm os escorpiões da terra.”As doutrinas do islamismo se espalharam pelo Oriente Médio, que havia sido anteriormente cristão. Jamais o mundo viu um império e uma religião alcançar em tão pouco tempo espaço territorial tão imenso. Pela rapidez com que agiam, os árabes foram comparados a espessas nuvens de gafanhotos invadindo o Oriente e o Ocidente, na tentativa de propagar pelo mundo inteiro a religião muçulmana.Pelo sofrimento que causa a ferroada do escorpião, ele simboliza o flagelo. Enquanto os árabes invadiam as nações como enxames de gafanhotos, injetavam, como escorpiões, a doutrina islâmica. Reduzidos economicamente à condição de miséria, despojados de seus bens pelos gafanhotos-escorpiões, os povos submetidos eram picados pela religião.Apocalipse 9:4: “Foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o selo de Deus.”

(A Verdade Sobre as Profecias do Apocalipse, 226)
As conquistas maometanas duraram até dois séculos depois da queda de Constantinopla, em 1453. Portanto, desde o sétimo até ao décimo sétimo século, havia um povo que, segundo a revelação, tinha “nas suas testas o sinal de Deus”, ou o “selo de Deus”.
Na explanação do capítulo sete ficou demonstrado que o selo de Deus é o santo sábado do quarto mandamento da Lei de Deus. A profecia destaca a proteção de Deus em favor dos que tinham o Seu sinal “nas suas testas”, isto é, os que observavam o repouso do sábado. A ênfase desta profecia, contudo, está no fato de que os muçulmanos deveriam dirigir-se a uma classe de pessoas que não tinham “nas suas testas o selo de Deus”. Enquanto esses sofreriam com os ataques dos exércitos do Islã, aqueles seriam protegidos miraculosamente.

Apocalipse 9:5: “Foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco meses os atormentassem. E o seu tormento era semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem.”

Apocalipse 9:6: “Naqueles dias os homens buscarão a morte e não a acharão; desejarão morrer, mas a morte fugirá deles.”Ainda que os muçulmanos atacassem constantemente Constantinopla, não conseguiram tomá-la, que era o seu objetivo principal. Entretanto, as constantes investidas dos gafanhotos-escorpiões causavam muito dano e tormento, conforme profetizado.Apocalipse 9:7: “A aparência dos gafanhotos era semelhante à de cavalos aparelhados para a guerra. Sobre as suas cabeças havia como que umas coroas semelhantes ao ouro, e os seus rostos eram como rostos de homem.” Apocalipse 9:8: “Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes eram como os de leões.”A Bíblia revela uma descrição precisa do povo que cumpriria a profecia. “Seus rostos eram como rostos de homens” (os árabes usavam barba). “Tinham os cabelos como cabelos de mulher” (seus cabelos eram longos). “Possuíam coroas de ouro” (esses guerreiros usavam turbantes amarelos ou adereços dourados). “Seus dentes eram como dentes de leão” (eles eram destemidos lutadores e eram movidos pela força irresistível do fanatismo religioso). Apocalipse 9:9: “Tinham couraças como couraças de ferro, e o ruído das suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos que correm ao combate.” Segundo o Corão, um dos dons divinos aos árabes são as couraças. Feitas de ferro e aço, foram difundidas pelos árabes por todo o mundo para propagar a nova religião.Ao avançarem compactos como as ondas de gafanhotos, usavam as couraças para imitar o ruído das suas asas, semelhante ao barulho de carros puxados por muitos cavalos. O detalhe é tão fiel que parece até que os guerreiros árabes tinham conhecimento da profecia.

Apocalipse 9:10: “Tinham caudas e aguilhões semelhantes às dos escorpiões,e nas suas caudas tinham poder para danificar os homens por cinco meses.”

5 meses x 30 dias = 150 dias proféticos = 150 anos

Nesta parte da História foram os turcos otomanos que se tornaram adeptos do islamismo. Cumpriram essa parte da profecia, relativa ao período de tormento de 150 anos imposto ao governo civil do Império do Oriente.

Os turcos arrebentaram a supremacia árabe ao aportarem na Ásia Ocidental.

Início: 27 de Julho de 1299 – Na Batalha de Bafeu, os otomanos invadiram o território do Império do Oriente.

Término: 27 de Julho de 1449 – O último imperador grego, Constantino XII, tomou o trono com a permissão do sultão do Império Otomano.

Apocalipse 9:11: “Tinham sobre si como rei o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.”O termo “anjo”, do grego aggelos, é a aplicação não só para designar um anjo real, como também a pessoa com missão religiosa especial. Desse modo, o “anjo do poço do abismo”, chamado também de “rei” do islamismo, é, sem nenhuma dúvida, o próprio Maomé, fundador do islamismo.

“Abadon” e “Apoliom”, do hebraico e grego, cujo significado é “destruidor”, é aplicado aqui a Maomé. Embora tenha inspirado a chamada “guerra santa”, cuja característica principal era a destruição, na verdade, o maior poder destrutivo desse anjo dos maometanos são os seus ensinos contidos no Corão, que encobrem o evangelho de Cristo aos povos árabes e aos demais povos que aceitaram o islamismo.Apocalipse 9:12: “Passado é já um ai; depois disso vêm ainda dos ais.” A palavra “ai”, quando utilizada na Bíblia, indica sofrimento. Desse modo, “três ais” significam muito sofrimento.
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6ª TROMBETA - (Solto os 4 sultões: de Bagdá, de Icônio, de Damasco e de Alepo)

(Apocalipse 9:13-21)

13 O sexto anjo tocou a sua trombeta; e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que estava diante de Deus,
14 a qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos que se acham presos junto do grande rio Eufrates.
15 E foram soltos os quatro anjos que haviam sido preparados para aquela hora e dia e mês e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens.
16 O número dos exércitos dos cavaleiros era de duas miríades de miríades; pois ouvi o número deles.
17 E assim vi os cavalos nesta visão: os que sobre eles estavam montados tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saíam fogo, fumaça e enxofre.
18 Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíam das suas bocas.
19 Porque o poder dos cavalos estava nas suas bocas e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas eram semelhantes a serpentes, e tinham cabeças, e com elas causavam dano.
20 Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
21 Também não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.
O altar aqui é o mesmo altar do incenso referido em Apocalipse 8:3. Essa voz só pode ser de quem oficiava junto ao altar de ouro ou do incenso, que é Cristo. Antes do toque da primeira trombeta, Ele aparece junto ao altar do incenso; e, antes do toque da sexta trombeta, Ele ali ainda está oficiando em favor das orações do Seu povo.

Ao invadirem a Ásia Ocidental, os turcos fundaram 4(quatro) sultanatos nas imediações do rio Eufrates:

(1) Bagdá, em 1055;
(2) Icônio, em 1064;
(3) Damasco, em 1079;
(4) Alepo, em 1079.


São estes os anjos que deveriam ser soltos no momento do toque da sexta trombeta. Com a união desses quatro sultanatos, todo o povo turco estava agora unido numa só dinastia – a otomana – e posteriormente num só sultanato, o de Constantinopla.

De acordo com o versículo 15, o poder da Turquia, como nação real, iniciou sua marcha em 27 de julho de 1449, quando Constantino XII reconheceu a supremacia turco-otomana ao submeter sua eleição ao consentimento do sultão. Dessa data em diante, os turcos eram senhores do Império do Oriente, embora faltasse derrubar o pouco dele que ainda restava.

Usando o princípio de que um dia profético(veja Números 14:34 e Ezequiel 4:7) equivale a um ano, dá para calcular o tempo dessa profecia. Analisando de trás para diante, temos o seguinte cálculo:
1 ano= (12 meses x 30 dias) = 360 dias = 360 anos
1 mês = 30 dias = 30 anos
1 dia = 1 dia = 1 ano

1 hora = 360 dias divididos por 24 = 15 dias

Somando tudo = 391 anos e 15 dias

Esse é o tempo apontado na profecia, segundo o qual a Turquia exerceria, como potência política, o seu poder independente numa das mais estratégicas regiões do mundo civilizado.

Acrescentado 391 anos e 15 dias a 27 de julho de 1449, a profecia apontou também que o Império Turco cairia em 11 de agosto de 1840.

A queda de Constantinopla em 29 de maio de 1453 livrou o Ocidente e o Oriente para sempre do longo martírio imposto pelos orgulhosos césares. Visigodos, vândalos, hunos, hérulos, árabes e turcos, exatamente conforme havia determinado a profecia bíblica, fizeram ruir em escombros irreconstruíveis a cruel tirania de uma raça que arruinou o mundo por mais de 16 séculos.

Com a queda de Constantinopla, a Turquia assumiu o comando sobre todo o território do Império Romano do Oriente formado pelos seguintes países: toda a Ásia Menor, Síria, Mesopotâmia, Pérsia, Iraque, Arábia, Palestina, Trácia, Romênia, Bulgária, Hungria, Grécia, Albânia, Bósnia, Sérvia, ilhas do mar Egeu, Creta, além de ter incorporado também a seu império o Egito, a Etiópia e a Líbia. Desse modo, a Turquia matou politicamente a terça parte dos homens ou conquistou todos os seus domínios.Mas, embora pelo raciocínio lógico humano tudo levasse a crer no contrário, as conquistas turcas tiveram fim. O outrora invicto poder chegou afinal a ponto de desmoronar-se frente às influências das nações européias.

Por meio de um documento histórico datado exatamente de 11 de agosto de 1840, o sultão Maomé Ali foi deposto, dando fim ao poderio otomano em Constantinopla, com a incrível exatidão indicada na profecia.

Apocalipse 9:16: “O número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões (miríades de miríades). Eu ouvi o número deles.”Simboliza um número indefinido muito grande. Miríades é empregado na Bíblia quanto se trata de um número tão grande que não dá para precisar.

Apocalipse 9:17: “E assim vi os cavalos nesta visão: os seus cavaleiros tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre. As cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões, e de suas bocas saíam fogo, fumaça e enxofre.”

Apocalipse 9:18: “Por estas três pragas foi morta a terça parte dos homens, isto é, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre, que saíram das suas bocas.”

Apocalipse 9:19: “O poder dos cavalos está na sua boca e nas suas caudas; pois as suas caudas eram semelhantes a serpentes, e tinham cabeças, e com elas causavam dano.” No caso dos turcos, a referência a “couraças” só pode ser simbólica dada a impossibilidade de se fazerem couraças com mescla de fogo, jacinto e enxofre.

Mas é fato que três eram as cores que compunham as “couraças” dos guerreiros turcos:

(1) fogo, ou cor vermelha;
(2) jacinto, ou cor azul;
(3) enxofre, ou cor amarela.

Eram exatamente essas três cores que predominavam no uniforme do exército turco.Ferozes e astutos como leões, os turcos demonstraram ser mais desumanos do que os árabes. Os cavalos vomitavam “fogo, fumaça e enxofre”. Sem dúvida, aqui a profecia faz alusão ao emprego de armas de fogo pelos exércitos turcos.

Precisamente naquela época é que se iniciara o uso da pólvora e das armas de fogo nas guerras. O resultado da detonação de uma arma de fogo é realmente uma chama de fogo, uma nuvem de fumaça e um cheiro forte de enxofre.Fogo, fumaça e enxofre são, portanto, as três pragas que os turcos usariam para matar a terça parte dos homens.

Apocalipse 9:20: “Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar.”

Apocalipse 9:21: “ Nem se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.”Uma advertência rejeitada – “Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas”, isto é, pelas armas de fogo da cavalaria turca, são os demais governantes cristãos europeus e seus súditos, aos quais a desolação turca não alcançou. Eles não encararam o terrível ataque turco como um flagelo merecido pelo Império do Oriente, como prêmio por seus pecados e de sua detestável idolatria, que era odiada com ódio mortal pelos maometanos. “Não se arrependeram” do culto dos “demônios”, como é considerada a idolatria pelas Sagradas Escrituras.Nem tampouco “se arrependeram” dos seus “homicídios”, de suas “feitiçarias”, de suas “prostituições” e “de seus furtos”. Eis o quadro do cristianismo apresentado na profecia! Um cristianismo sem Cristo, odiado de morte pelos conquistadores muçulmanos.Deus não se agrada daqueles que não aprendem as lições que Seus juízos lhes ensinam. Antes da visão das trombetas sobre os árabes e os turcos, a advertência foi clara – “ai! ai dos que habitam sobre a terra”. Mas o cristianismo nominal daqueles dias do avanço maometano nem fez caso - como hoje também não faz - das advertências do céu.Nem antes nem depois dos açoites dos árabes e turcos se arrependeu de sua idolatria e de seus homicídios e maldades. O castigo, as “pragas” maometanas, não o induziu a melhorar a conduta e a moralidade. A lição foi desprezada com grave perda para a vida moral e espiritual. E assim caíram os dois Impérios, as duas Romas cristãs – Ocidental e Oriental –; a primeira pelas mãos dos visigodos, vândalos, hunos e hérulos, e a outra, sob o comando muçulmano dos árabes e turcos.


7ª TROMBETA (A volta de Cristo)

Apocalipse 11:15-19

15 E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16 E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar.
18 Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.
19 Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.

Ao soar a sétima trombeta, grandes vozes no Céu anunciam o maior acontecimento da história do mundo: a intervenção de Cristo na Terra.

RECAPITULAÇÃO:

As seis primeiras trombetas se referiram a queda de Roma Ocidental e Oriental:

1ª TROMBETA - Visigodos(comandados por ALARICO)
2ª TROMBETA - Vândalos(comandados por GENSERICO)
3ª TROMBETA – Hunos(comandados por ÁTILA, denominava-se “o flagelo de Deus”)
4ª TROMBETA - Hérulos(comandados por ODOACRO)
5ª TROMBETA – Árabes e o Islamismo(fundado por MAOMÉ)
6ª TROMBETA – Turcos(fundaram os 4 sultanatos, profeticamente, “anjos”):


Bagdá (1055)
Icônio (1064)
Damasco (1079)
Alepo (1079)


A sétima trombeta retrata a queda total das nações e a implantação do Governo de Deus, pela chegada da volta de Cristo.